Autismo e ensino: quais os desafios?

30 novembro 2022
Autismo e ensino: quais os desafios?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA, também conhecido por seu nome antigo: autismo, é um transtorno neurológico, altamente hereditário, caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não-verbal e por um comportamento restrito e repetitivo. Os sinais geralmente são desenvolvidos gradualmente. Você sabia que no dia 02 de Abril é comemorado o dia mundial da conscientização do autismo?

No Brasil, há poucos estudos precisos sobre o número real de diagnósticos, mas sabemos que há uma quantidade expressiva de pessoas que necessitam urgentemente, de uma política de inclusão mais consistente, ainda falamos pouco sobre autismo, ainda buscamos poucas maneiras de encontrar a inclusão real de autistas, muito embora este não seja o nosso foco hoje, como sempre, preferimos manter o otimismo!

O mundo autista também pode e dever ser fantástico, é por isso que projetos como o FAMA (Fantástico Mundo Autista), de Salvador –BA, criado pela pedagoga Patrícia Teodolina, que motivada a ajudar um de seus filhos que possui autismo, hoje traz mudanças reais nessa área no país, atuando desde o suporte pedagógico, até grupos terapêuticos com as famílias, passando por artesanato, culinária, informática, artes e atividades físicas, pedagogas atuando com atividades pedagógicas essenciais para conquista de novas competências e habilidades, em especial, para as crianças, olha que incrível!

No dia 02 de Abril deste mesmo ano, foi aprovada no plenário a urgência para projetos sobre direitos de autistas, estamos cada vez mais caminhando para encarar a inclusão de fato, nesse sentido projetos como o Projeto Amplitude são cruciais, que tem por finalidade dar assistência gratuitamente a crianças carentes com Transtorno de Desenvolvimento através de Terapias como: Psicologia comportamental, acompanhamento pedagógico, terapia com fonoaudiologia, bem como trabalhar para difundir e aumentar o conhecimento sobre transtornos de desenvolvimento através de workshops, palestras, treinamentos a profissionais da área da saúde e educação, cursos e palestras para as famílias e elaboração divulgação de trabalhos científicos. Este é o caminho, percebem?

Há diversos assuntos delicados a serem amadurecidos, é fato que não é todo autista que de fato têm condições de encarar a sala de aula, mas ainda sim acredito que é importante o convívio de crianças, jovens e adultos com TEA dentro da escola regular. E o professor, que amparo recebe para este trabalho? É crucial o amparo médico, fonoaudiólogo e outros acompanhamentos necessários, eles possuem esse direito por lei, inclusive dentro da sala de aula do ensino regular.

A necessidade da inclusão é real, e não se trata só de alunos com TEA mas de toda a comunidade escolar, pais, irmãos, familiares, professores, gestores, enfim, as estratégias inclusivas devem vencer o primeiro obstáculo e talvez o mais importante, que é pensar a questão de forma conjunta.

Boa semana a todos.
Victor Gulart
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